sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vida - Mario Quintana


Quando se ve sao seis horas
Quando se ve, já é sexta-feira
Quando se ve, já terminou o ano
Quando se ve, passaram-se 50 anos.


Agora, é tarde demais para ser reprovado
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade
eu nem olhava o relogio.


Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inutil das horas
Dessa forma eu digo:


Nao deixe de fazer algo que gosta devido a falta
de tempo, a unica falta que terá, será desse tempo
que infelizmente nao voltará mais.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pessoas ou Ilhas


Hoje enquanto trabalhava, pensava como as pessoas vivem em meio a sociedade; em meus pensamentos comparei as pessoas a "ilhas". Cada um vive a sua vida, indiferente com o que acontece com o vizinho; a sociedade por mais aberta que seja, continua com uma trave nos olhos. É muito mais fácil caminhar olhando para frente, sem contato com ninguém, dizem que é culpa do tempo. Acredito que quando queremos algo, lutamos por aquele ideal, e quando não queremos arrumamos desculpas; da mesma forma é em relação as relações humanas. Contactar as pessoas pelo celular, pelo msn e outros meios de comunicação é mais conveniente para aquelas pessoas que desejam esconder a face de uma realidade e de ondas de comportamentos, pois temem mostrar suas incertezas; enfim as pessoas hoje vivem como ilhas, isoladas e indiferentes...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Felicidade...


"Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora,de cada um para todos.Que as pessoas saibam falar, calar, e a cima de tudo ouvir.
Que tenham amor ou então sinta falta de não tê-lo.
Que amem ao próximo e respeite sua dor, para que tenhamos certeza de que viver vale a pena!..."

quinta-feira, 16 de junho de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Amor Maiúsculo

Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida...

Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.


Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.
- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, lhe perguntei:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem quem é ela.

Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. 
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... 
do que já não é..."

(Desconheço o Autor)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O anel

Quanto você vale?
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois. 
E fazendo uma pausa, falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.
- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque
tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. 
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. 
- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel. 
O jovem, surpreso, exclamou:
- 58 MOEDAS DE OURO!!!
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:  
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor???
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Deficiências - Mário Quintana



Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

          
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
          
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
          
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
          
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
          
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
          
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
          
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
          
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois 
          
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
          
"A amizade é um amor que nunca morre."
          
(Mário Quintana)